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DICA DA SEMANA: Conde Drácula (1970)

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Conde Drácula

O diretor espanhol Jesús Franco (curiosamente também conhecido como Jess Franco, Franco Manera, Jess Frank, Robert Zimmerman, Frank Hollman, Clifford Brown, David Khune, Frarik Hollman, Toni Falt, James P. Johnson, Charlie Christian, David Tough, Cady Coster, Lennie Hayden, Lulú Laverne e Betty Carter) tem em sua filmografia mais de 200 títulos. Entre eles estão clássicos cult como “Vampyros Lesbos“, “She Killed in Ecstasy“, “O Terrível Dr. Orloff” e “A Virgem e os Mortos“, entre outros.

Desta vez, contando com um time de primeiríssima qualidade, realizou uma charmosa, porém pouco reverenciada, adaptação do livro “Drácula“, de Bram Stoker. A meu ver, uma das adaptações mais próximas do livro (apesar de algumas supressões, provavelmente por questões orçamentárias) só superada pelo “Drácula, de Bram Stoker“, do diretor Francis Ford Coppola.

Sobre o time falado acima, “Conde Drácula” conta com o imortal vampiro sendo interpretado magistralmente pelo eterno Christopher Lee mais uma vez (só que dessa vez caracterizado mais fielmente ao livro); Klaus Kinski perfeito como o insano enclausurado Renfield; Herbert Lom e sua interpretação teatral que traz o peso necessário ao personagem Van Helsing; e, fechando com chave de ouro, temos Maria Rohm e Soledad Miranda como Mina Harker e Lucy Westenra. Como se não bastasse, o filme ainda tem a música de Bruno Nicolai e fotografia de Manuel Merino e Luciano Trasatti.

O filme conta a história do advogado Jonathan Harker (Fred Williams), que viaja para a Transilvânia para se encontrar com um cliente que quer tratar de questões imobiliárias. Apesar das advertências de várias pessoas, o advogado ignora os avisos e vai ao castelo do Conde, onde é recebido por um velho magro, alto e magro que se apresenta como Conde Drácula. Após jantar, Harker se recolhe a seus aposentos e escuta uma mulher chorando por seu bebê. Harker é atacado por três vampiras e é salvo por Drácula que diz que o advogado pertence a ele e atira um bebê para saciar a sede das três criaturas. No dia seguinte, Jonathan percebe que tem marcas no pescoço e sai para buscar o conde. Encontra ele repousando em um caixão, se desespera e pula pela janela.

Alguns dias depois, Harker acorda no sanatório do Dr. Van Helsing, nos arredores de Londres. Ele havia sido encontrado boiando em um rio perto de Budapeste e foi encaminhado para essa clínica (onde também está internado o insano Renfield). Lá ficará sob os cuidados de Lucy, sua noiva, e Mina. Nesse interim, Drácula também se mudou para londres e decidiu caçar Lucy após ter visto sua foto enquanto o advogado ainda estava em seu castelo. Lucy é atacada e a partir desse evento começará uma verdadeira batalha contra o vampiro.

Minha dica da semana, pra quem ainda não conhece, é uma boa forma de iniciação na extensa obra de Jesús Franco. O diretor mostra magistralmente que existem formas de fazer uma ótima adaptação mesmo com poucos recursos (especialmente quando se consegue reunir pessoas brilhantes num mesmo elenco). Ou simplesmente veja para apreciar a atuação de Christopher Lee brilhando mais uma vez no papel do sedento Conde Drácula. O filme pode ser encontrado no Dailymotion e no box “Drácula no Cinema”, da Versátil Home Video.

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Simpático de corpo™ Vimeo: https://vimeo.com/jotabosco/ Youtube: https://www.youtube.com/user/sonicbosco/videos

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DICA DA SEMANA: O Abominável Dr. Phibes (1971)

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Dr. Phibes

Quem acompanhou as sessões da CPI da Covid ficou sabendo do escândalo envolvendo a empresa Prevent Senior. Várias matérias foram feitas sobre a operadora de planos de saúde, inclusive sobre o fato de seus proprietários serem membros de bandas de rock.

Uma delas leva o nome Doctor Pheabes, e as reportagens sensacionalistas mostravam que ela era “inspirada em um filme de terror sobre um médico sádico”, fazendo um contraponto com o fato de os caras serem profissionais de saúde. Porra, foda-se a Prevent Senior e deixem O Abominável Dr. Phibes em paz!

O filme dirigido por Robert Fuest e estrelado pelo nosso querido Vincent Price é uma pérola do horror. “Love means never having to say you are ugly“, diz o pôster do filme. Sensacional.

Vamos à sinopse: Dr. Anton Phibes vive recluso, amargurado e com ódio no coração. Primeiro ele ficou desfigurado, após um acidente de carro. Como se isso não bastasse, nosso malvado favorito perdeu a mulher, que morreu durante uma operação. Quanto a isso, Phibes culpa a equipe médica e monta uma vingança contra eles. O plano é uma maravilha. Ele pretende matar um por um dos responsáveis, usando armadilhas e inspiradas nas dez pragas do Egito (!!!).

Vincent Price dá um show nesse filme. Seu personagem, por conta do acidente, perdeu as cordas vocais e fala através de um gramofone plugado na garganta. Assim, o que vemos na tela é um Price fazendo caras e bocas o tempo todo para se expressar. E isso ele faz como ninguém.

Nosso ídolo ainda toca um órgão bizarro, que é uma clara referência ao Fantasma da Ópera, e nos brinda com cenas toscas de dança com sua assistente gata e malvada, Vulnavia (Virginia North). O Abominável Dr. Phibes é Vincent Price em estado bruto. Nenhum fã do cinema pode ficar sem assistir essa pérola. No YouTube tem como assistir a versões legendada e dublada em português.

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DICA DA SEMANA: Mortos que Matam (1964)

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Mortos que Matam

[Por Geraldo de Fraga]

Muito antes de Francis Lawrence dirigir a mega produção Eu Sou a Lenda, com Will Smith e Alice Braga, o livro de Richard Matheson já tinha sido adaptado para o cinema em duas oportunidades. Mortos que Matam (The Last Man on Earth) foi a primeira, lá em 1964, em uma parceria entre Estados Unidos e Itália. Inclusive o longa foi rodado em Roma. (mais…)

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DICA DA SEMANA: A Volta dos Mortos-Vivos 3 (1993)

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A Volta dos Mortos-Vivos 3

Vamos falar de continuações, de novo! O filme da vez é “A Volta dos Mortos-Vivos 3” (Return of the Living Dead 3), um dos principais filmes do cânone de zumbis pós-George Romero.

Não é preciso explicar que o primeiro longa desta franquia, dirigido por Dan O’Bannon é super divertido e cravou no universo pop a expressão “Braaains!” ao se referir aos seres bizarros semi-mortos que atacam humanos. Também não é preciso ir muito longe para falar que o segundo é praticamente uma cópia do anterior sem muita criatividade.

Mas o que faz com que a obra de Brian Yuzna se destaque em uma franquia que dava sinais de desgaste, é que ele acabou juntando dois filmes em um. No caso, pegou as referências do LivingDeadVerso e juntou com o que fez com a “Noiva do Re-Animator” anteriormente.

E se você nunca viu, o lance é o seguinte… um casal de jovens tipicamente fora da linha, daqueles que usam casaco de couro, possuem amigos “da pesada” e andam de moto, resolve entrar clandestinamente em uma base militar. Como o boyzinho é filho de um coronel de alta patente, ele consegue acesso à base com o crachá do pai e inadvertidamente vê com sua namorada um experimento ultra-secreto.

Basta saber que aquele gás chamado de Trioxin que reanima os mortos no primeiro filme da franquia é o mesmo que os milicos estão usando para testar em cadáveres como cobaias. O problema é que uma vez morto, mesmo que “reviva”, o ser decomposto só quer saber de atacar e devorar os vivos. E não tem bala, faca, murro ou qualquer tentativa de golpe que os detenha.

Nisso aí, o casal Curt (J. Trevor Edmond) e Julie (Melinda Clarke) com medo do que presenciaram, resolvem fugir às pressas. No entanto, a adrenalina e a emoção da fuga foi tão grande que perderam o controle na estrada ao desviar de um caminhão e Julie acabou morrendo ao se chocar com um poste.

A história dos dois pombinhos poderia ter acabado aí, se não fosse a “brilhante” ideia do namorado que acha que podia resolver o problema ao levar a noiva cadáver para a base militar e usar o Trioxin “do jeito certo”. Neste caso, apesar dos atropelos, a missão foi “bem sucedida”, mas reacordou a mulher desorientada e com muita “fome”. O efeito colateral é que ao abrir o tambor de Trioxin, eles ajudaram a despertar outros monstrengos. Daí em diante é fácil entender o que se sucede, considerando que este é uma obra de terror.

Sendo que o mais legal em “A Volta dos Mortos-Vivos 3” é a transformação gradual de Julie, que era apenas uma jovem rebelde em uma zumbi sedutora e masoquista que se auto-mutila com caco de vidro, agulhas, pregos e o que mais tiver, convertendo-se num ícone do cinema de horror. E nesta saga inevitável rumo a um desfecho trágico, esta versão from hell de “Romeu & Julieta” segue sendo interessante pra ver e rever trinta anos depois.

O resultado é um bizarra história de amor e zumbis que funciona tanto pelo lado do horror, quanto do romance ou da comédia. Depende de como estiver seu clima no dia. E se você nunca viu (2), aproveite as facilidades da Internet para assistir a “A Volta dos Mortos-Vivos 3” no catálogo do Plex ou da Darkflix.

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